sexta-feira, 15 de maio de 2009

Dia seguinte

Depois de um dia tenso, sem descanso. Trabalho das 6 às 22h, tudo que eu precisava era inebriar-me. Sem dúvida nem receio, cederia aos desejos da vida mundana. Não aguentava mais. Precisava entorpecer-me.

Ele passou o dia gritando comigo, como se o estresse tivesse sido assim, por minha culpa. Eu!

Que havia me exercitado, suado, passado o dia todo sob um sol de 40°. Indo do Galeão à Barra, passando por todos os bairros da Zona Sul. Então, eeeeu, que aguento o tranco todo dia, dei-me o direito de me irritar. Foi quando parei no meio da Perimetral e gritei com vontade:

- Completa de álcool! Agora, só álcooool!

Foram tantos litros que hoje não prestei. E só no meio da ressacas é que me dei conta de que não sou flex.

obs: esse texto foi um exercício de conto de um objeto inanimado.

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