segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Marola

Tanto vem e vai...

Não sei se aguento.

Acabou meu remédio pra enjoo.

Hunpf

Na minha cara de pateta,
Um sorriso falso.
De quem viu a vida em cores
Pra depois perder a visão.
Não sei que cegueira é essa,
Nem porque não melhora minha audição.
Mas eu preciso fingir que não sinto.

Na ponta do meu nariz vermelho,
Não sei o que me faz mais mal.
Sem você é assim...
Mas com você tem sido igual.

Preciso ser feliz.
Com ou sem você.

Iniquisição

Qual a penitência para o meu engano?
Não seria essa severa demais?

Afundei-me

Do céu ao inferno em algumas horas.

Amor X culpa

A dúvida não é quando me livro do amor...
Mas quando vou parar de sentir culpa.

No meu calendário...

... já tive dias melhores...

Racionalizando

Não tenho gastrite.
Não sofro de problemas na vesícula.
Meus rins funcionam bem...
Pois então, além de tudo ok na circulação,
Não sei que raios de dor é essa
Que perturba meu sistema digestivo,
E detona os meus batimentos,
Se o problema todo sai da cabeça.

Resultado

Alta produtividade num mês de baixa esperança e de nula segurança.

Amor

E se não fossem nossos erros a me atormentar,
Eu diria sem zelo ou pesar,
Que ainda abraço o mundo
E paro de vez em sempre pra lembrar
Do nosso eterno amor
Que nunca nasceu.

De novo

Mais uma vez, não sei o nome do bar.

Assim...

Que nem mármore de bar.

Erros

A pior dor de todas é a culpa por ter sido enganada.

Sado-maso

Que o sadismo alheio
Seja culpado por todas as evidências
Que o meu masoquismo não pondera
Por não ter em sua essência,
Um mínimo de amor próprio.

Temporal

Depois de tanta chuva,
Veio o sol.
Mas o calor era tanto
Que não resistiu o encanto.
E terminou em chuva
Um novo pranto.