sábado, 6 de fevereiro de 2010

Conexão Rio-Sp

Meu!
Mina, massa esse mano maloquero!
Me dá uma manera de me aproximar da treta.
Quero ver se a irmandade ta na mesma!
Meu, mano, sério.
Nessa quebrada nem mesmo eu quero me meter.

Se não for com m forte e sotaque de paulista,
Prefiro ficar sem m nenhuma.

Memories...

Minutos da ponte aérea,
Me lembram dias afogada em terra.

Flor

Quero uma flor.
Nova em todas manhãs.
Quero lírios e rosas,
Cravos, jasmins, seja a que for.
Quero cheiros novos.
E pétalas em cor.

Quero uma flor
Nova a cada segundo.
Pode até ser um cacto,
Ou planta de outro mundo.
Quem sabe uma margarida
De um amarelo bem profundo.

Quero toda a fauna na palma, quando a minha estiver na sua.

Barraca

Vende-se poesia!
A quem quiser um pouco de nostalgia,
Na minha barraca posso vender.
Faço promoção do dia
Vendo fiado e a prazo.
Até vendo a prazer,
A gosto da freguesia.
Vendo melancolia
E histórias que nem são vividas.
Uns discos de outra melodia
E a crua da apatia.
Ofereço de tudo quase um pouco.
Às vezes mais do que gostaria.

Às vezes é bom ser poeta de pescaria.