sábado, 27 de setembro de 2008

Amarelos e azuis

Quais cores serei capaz de enxergar,
Se sem vida, em cacos está meu olhar?
Nem sei se é vidro,
Ou se é espelho
Que me cega a tal ponto!
De uma rapidez inebriante...
Parece até mentira quando conto!
Quero ir pra esse lugar
Onde amarelos parecem par
De azuis infinitos
Constantes como nunca existiu
Longe desse meu novo lar.

Imagem

Nesses meus olhos de vidro
Não vejo nada além do mesmo.
Uma imagem congelada.
Sem auto controle,
Remoto é meu desejo
De apenas dar movimento.
Um pouco pra fingir
E um pouco pra crer
Que meu anseio é menos do que vejo.