domingo, 8 de junho de 2014

Com fuso

Eu te fiz planos, quis te conhecer, fui atrás de tudo sobre você. Esperei anos pra sentir isso. E me deixei surpreender. E foi maravilhoso.
E no momento auge, quando eu precisava da sua ajuda, você não me deu.

Kanpai

Precisei vir até o outro lado do mundo pra descobrir o que há dentro de mim. Obrigada, Tokyo.

Como um relógio suíço

Te odiei no primeiro minuto.
Quando você invadiu o meu campo de visão, me atrapalhando. Eu odiei você porque você foi ousado. Porque foi direto. Porque falou o que bem quis sobre você, sobre mim, sobre o mundo. Foram apenas 30 minutos. De raiva, de competição pra ver quem tinha a resposta mais esperta. Você disse que tenho sempre que ser a última. E eu me silenciei. Você se acha dono do mundo, é cheio de si mas não passa de alguém muito seguro por não ter segurança em alguma coisa.
É head hunter mas quer ser encontrado. Acha que seu faro é infalível. Mas não é.
Se você fosse tudo o que diz ser, eu poderia nesse momento dizer tudo isso sobre você, ao vivo, olhando nos seus olhos e esperando a réplica sagaz que você está sempre pronto pra dar.
Não sei seu nome. Não sei quase nada sobre você. E aqui estou tentando me encontrar na memória da sua arrogância, com medo de ter deixado alguém passar assim, igual a mim. Nem te conheço e já te odeio. Como odeio chocolates suíços.