domingo, 26 de agosto de 2012

Lá embaixo

Quantas pessoas lá embaixo
Quantas luzes na escuridão
Milhões sorrindo ou chorando
Perdidos na multidão.
Queria encontrar só um
Um só que valesse o chão
E eu desceria desse céu
Acabaria com esse vão.
Olho daqui de cima
E muitas pensam que é um não
Na verdade é medo da descida
Lá embaixo sou apenas grão.
Sei que nesse mundo
muitos, vários se vão
E eu fico olhando olhando
Perdida, sem direção.
Posso continuar a rima
Ou chamar um escrivão
Não faz muita diferença
Quando o Fim não tem razão.
Espero um dia encontrar
O piloto desse avião
Porque de pista muito já sei
Mas Falta guiar a emoção.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Altar do culto


O sujeito a quem dedico
A quem proclamo
Que me inspira
Que faz com que eu respira.
Esse sujeito que não sei se fico
Ou se de uma vez amo
O talzinho que nunca nada diz
Fica com cara de "bem que se quis".
Esse cara, sei lá, sabe...
Um dia ele ainda se abre
E vem deixar que eu o leve
Nem que seja só num breve.
Esse sujeito podia sair do anonimato
Dar a mão em um só ato.
Esse sujeito oculto.
Que em sonho culto
Sozinha em um altar.

Re me tente


Minhas cartas remetidas ao vazio
Assim como suas páginas
Em branco puro, sem sequer uma lágrima de tinta.
Não há correio do amor.
O destino se encarrega de devolver?
Não há quem possa acusar recebimento,
Ou dizer: "mudei de endereço. Não me procure mais".
Pra onde posso enviar a mensagem?
Não há destinatário.
Não há.
E o que será do meu coração,
Nessa comunicação de um só,
Em que palavras já se esgotaram de tanto não serem ditas?
Cadê a pena?
minha caneta nem escreve mais...
Sei que em algum lugar do mundo
Deve haver... Espero haver...
Quero haver...
Alguém do outro lado do meu mundo.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Culpa

Mesmo aos 27 você percebe que nao esta imune aos seus erros
Seus arrependimentos ainda podem ser os mesmos
Mesmo quando você pensa que dessa vez nao vai ser igual a outra.
Você pode Ate mudar e agir de uma nova forma
Mas pra ser diferente tem que contar com outro agente da ação
Que infelizmente pode fazer tudo com a gente, tudo da gente, parecer um grande vão.