terça-feira, 16 de novembro de 2010

E no auge da ilusão.
Achei que tudo era passageiro
So meu amor que nao.

Ouvi por ai e faz todo o sentido

Você inventa o amor e eu invento a solidão.

Sai do armário

Sai do armário.
Esmurrei a porta e ela Nao abriu .
Tentei de leve soltar a fechadura mas Nao deu.
Pois então sai do armário a forca.
Chutei a porta.
Derrubei levando quem tivesse do outro lado.
Machuquei quem estava no lugar errado, na hora imprópria .
Destrui as portas. Agora Nao há mais como fechar
Nao da pra dizer que foi culpa do álcool.
Eu abri a porta com a certeza
Sem razão e sem destino.
Mas com certeza.
E Nao me arrependo de ter aberto.
De ter saído do armário.
Ja posso sentir o vento gelado da rua no rosto. Esta frio e nada disso aqui fora Eh do meu gosto.
Mas mesmo que com lagrimas, sai do armário pra dizer que ali ja Nao podia ficar.
Sai do armário e botei pra fora tudo que eu precisava dizer.
Sai do armário mas entrei no vazio.