quinta-feira, 14 de maio de 2009

Essa é sem nome e velha (23 de maio de 2007)

Será que seria muito egoísta pedir pra você nunca se apaixonar?
Tenho minhas dúvidas sobre o que é amar...
Se eu soubesse apenas gostar...
Seria tudo diferente.
A mim, nada seria eloquente
A ponto de achar que vou perder você.

Não penso em mais nada
A chuva cai mas o chão está seco.
Parece que o céu confundiu tudo.
O sol ciumento não permitiu a geada.

Você diria: "besteira,
Estarei com você de qualquer maneira"
Mas será do jeito que eu quero?
Acho que nada será como espero...

Só vejo cinzas no mesmo lugar
Onde deveria estar meu coração
Queimou inteiro, acabou meu ar
Respirar é uma ilusão.

E por mais que eu finja
Que eu minta pra mim
Ninguém acredita
E pra você que é mais eu do que sei ser,
Como eu posso parecer calma
Se minha alma eu não sei cadê?!

Causas

É na razão que recrio
As mesmas paixões.
Não há ser sem emoção
Mesmo quando há caminho.

Nesse meu arrepio
As mesmas causas.


obs: essa poesia tava perdida em algum lugar. Resolvi postá-la. É velha! De 10 de junho de 2008.

Felicidade

Não amo ninguém. Ganhei na loteria. Escrevo por prazer. Faço o que der na telha. Nado todos os dias. Vou à praia quando faz sol. Tomo umas no fim de semana. Uso minhas próprias roupas. Compro algumas coisas às vezes. Leio livros e poesias. Escolho os meus amigos. Ajudo muita gente. Rio quase sempre. Sou independente. E tem uns que ainda vêm me perguntar o que é felicidade.