terça-feira, 13 de outubro de 2009

Hoje

Sinto falta da sua ausência.

Mãos

Posso dar as duas mãos?

Vem vindo

Uns novos bens...

Qual a dúvida?

Enquanto enfio o dedo na tomada,
Outro penteia meus cabelos.

Hemisfério

Na minha atmosfera
Desconheço a pressão.
Não há medida humana
Pra nomear a evasão.

Não sei qual é a esfera
Que causa tanta depressão
Se em formas planas
Não há variação.

Talvez seja nessa espera
Que se encontra a solução.
Quando ninguém se engana...
Apenas abre o coração.

Vomitando tudo

Bluuuuuuuuuuuuuu
Bleeeeeeeeeeeerg
Bl...

À deriva

O sul diz que já era tempo.
O norte, que a gripe pode atacar.
O lado leste não se pronuncia...
Mas deixa o oeste dominar.
Não sei nessa rosa dos ventos
Em que hemisfério vou parar.

Vento do norte

Enquanto um novo vale,
Persisto em rios idos
De encontro à ansiedade.

Na hora do mergulho,
Mantenho a cabeça fora
Não me meto em profundidade.

Quando é tempo de saída,
Esqueço que já é tarde
Faltou um muito de serenidade.

Os ventos sopram sem ritmo,
E eu digo: "acho que desisto"
Mas falta coragem pra essa insanidade.

E até tudo voltar ao normal
Nos fantasmas preciso me encontrar
Pra acreditar que já houve nisso verdade.

Fuga

Preciso sair de mim.

Pronto, falei!

To morrendo de ciúmes.