segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Calados

Preciso mandar meus olhos fecharem a boca.

De boca aberta

Se eu nada disser, você me entende?
Só de olhar pra mim, mesmo que a distância, ou até em pensamento...
Você sabe o que eu quero dizer?
Talvez você não tenha esse poder...
Posso te ensinar?
A escolher as respostas que quero ouvir.
Na sua gentileza,
Não sei onde foi parar,
Não sei onde fui parar.
Acho que me encantei de graça
Sem ter a certeza.
E agora...
E agora?
Prego pelo silêncio que não sei calar.
Na sua boca, o meu ar.
Então, não, eu te peço!
Não me deixe aqui asfixiada.

Minhas unhas estão pretas.