terça-feira, 11 de maio de 2010

Zéfini II

De todas as faltas,
Da ausência que senti,
Da presença que não esteve.
Da procura não encontrada,
Da busca ignorada,
Do desejo renegado,
De você não ser meu namorado.
De tudo isso que não tive
Do que sinto mais saudades
Não é desse passado.
Mas de todas as histórias de amor
E de todo os presentes que eu não vivi.

Inversamente proporcional

Ao final, quem mais pediu pela paciência foi quem menos a teve.

Zéfini

Não quero ser sua amiga.
Não quero saber de você.
Vou fingir que nunca senti nada.
Se eu não sou sua namorada,
Prefiro ter a sua vida ignorada.
Não posso mais fingir.
Nem sei de onde vem agora tanto autocontrole.
Mas não quero mais saber de você.
Acabou qualquer memória.
Qualquer chance de uma nova velha história.
Cansei.

Só a mãozinha

Qual a culpa pelos erros do coração?
Se eu pagar por eles, recebo o seu perdão?
Prometo não repetir!
Me dá a sua mão?
Só uma vez, deixe-me fazer o que preciso com você.
Submeta-se sem medo.
Vou devagarinho...
Não vai doer.