segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Mais uma partida

Às vezes parece brincadeira
Um jogo que uma hora vai acabar
Entre duas crianças.
Como se fosse apenas por um momento
E até sem importância real.
Como quando a Barbie beija o Ken
Ou quando o Coronel Mostarda mata a facadas na sala de estar.
Eu achei que era assim.
Como uma partida de tabuleiro
Em uma brincadeira de criança.
E agora percebo que a partida é outra
Que de criança apenas é o choro e a sensação de estar perdida sem tudo isso.
Eu sei que joguei errado
Não lancei os dados
E que acabei pulando rodada e queimando largada.
Mas assim como no jogo
Às vezes da pra começar de novo
Sem passar por cima de nada.

Quero ser sua namorada.

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