sábado, 6 de fevereiro de 2010

Barraca

Vende-se poesia!
A quem quiser um pouco de nostalgia,
Na minha barraca posso vender.
Faço promoção do dia
Vendo fiado e a prazo.
Até vendo a prazer,
A gosto da freguesia.
Vendo melancolia
E histórias que nem são vividas.
Uns discos de outra melodia
E a crua da apatia.
Ofereço de tudo quase um pouco.
Às vezes mais do que gostaria.

Às vezes é bom ser poeta de pescaria.

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