sexta-feira, 16 de abril de 2010

Carta próloga do amor

Eu sou louca, maluca e todo o resto.
Mas a cada dia penso mais ainda em você.
É como se pensar em você dissesse o que quero pela frente.
Ainda não tivemos nada. Ainda nem nos conhecemos.
Mas é como se eu soubesse todas as suas qualidades.
Como se eu já esperasse um muito de tudo.
Tenho medo de gostar muito de você.
Tenho medo de ficar dependente!
Tenho medo de rir demais e dançar valsa até ter calos.
Tenho medo de viver demais!
Tenho tanto medo de amar errado...!
E mesmo que seja tudo muito rápido, ou que você nunca seja meu namorado, já sinto um dia ter te amado.
Até para, apenas, mais uma vez amar.

Ainda morro quando não há gentilezas.
Ou quando o bom dia parece forçado.
Mas sei que tudo faz parte do caminho.

Às vezes receio viver no prólogo. E até continuar na contra-capa.
Mas depois de tudo que tivemos, sei que ainda vale a pena amar livro rasgado.
Só continuo com medo de nunca mais amar o amor.

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