quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Uma vida

Morreu.
Como nasceu de uma bem sucedida sequência,
Se foi na má interpretação da inocência...
Que sem saber porque, despiu-se dos medos.
Agiu sempre e em tudo, sem temer o fim.
Pois, viveu o grande amor,
Seu apogeu e sua queda.
E da culpa, sobrou o choro e um sorriso singelo
De quem não tem mais a quem amar.
Acabou.

Um comentário:

  1. Seguindo



    O caminho solitário do rio

    A mesma água passa sempre no mesmo lugar

    Variam as cores

    Variam as margens

    Variam os peixes e todas as plantas

    Mas a água é a mesma e só muda o formato

    Que segue o curso das montanhas e vales



    Em nossos passos

    Variam os cenários e seguimos em frente

    Mudamos os risos

    Mudamos de ares

    Encontramos pessoas em festas e bares



    E, diferente do rio

    Podemos mudar o curso dos acontecimentos

    E também dos sentimentos

    Para desaguar em um mar de flores que possam

    Mudar o aroma do nosso ambiente

    De forma que possamos ver e perceber

    Que o fim de uma linha

    Quase sempre é o começo de uma nova etapa

    E que o caminho jamais termina, apenas muda de estado

    A água é a mesma e só muda o formato





    LC,2009

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