quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Pois

De repente olho as unhas roídas...
Tento lembrar em ser otimista
Mas não esqueço minhas promessas...

Depois, é preciso viver...
Mas viver de que?
Nesse tempo não há pressa...

Remonto um castelo
Na busca de me fingir segura.
Meu rubor, no entanto, me confessa.

Pois:
Que cresçam as unhas.
Quebrem-se as promessas.
Vivam-se com calma.
Derrubem-se as muralhas.



Só não me acordem para o jantar.

Um comentário:

  1. Sensacional!
    E é por isso que eu digo e repito:

    Se JOGAAAA!!!!

    hahaha!!

    Bjo

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