terça-feira, 16 de setembro de 2008

Das antigas...

Como posso ser plena
Se minha amargura
Não só me condena
Mas também perdura?

Se uma dor
Qualquer que seja ela
Tem este peso, este valor
Como posso sair desta cela?

Num mesmo labirinto
Tão monótono que sei
Não esqueço o que sinto...
Onde foi que errei?

Sem marcas da solução
É como se eu continuasse
A viver numa freqüente ilusão
Que, sabe-se lá,Talvez nunca passe.

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