De todos que existem
A apatia é o pior mal
Nas trevas que residem
Qualquer sentimento é tal
Que por maior que seja a dor
Ignoro a hipótese do horror
De nada sentir.
Mentir que gosto da raiva
Serve pra proteger
O masoquista não pensa.
Apenas sente o meu prazer.
No estágio da irrelevância
Percebo que lá no fundo
O que não se esquece é a importância.
E por mais que todo o mundo
Diga não conhecer este lado
Bem sei eu que tudo é ânsia
De a ninguém pertencer.
(de junho de 2007)
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