Minhas metáforas,
As melhores amigas de um poeta que não sabe falar.
As duras penas que não se pode sentir
Com outras palavras.
Meu dicionário,
O soberano de todo o saber.
Que ignora qualquer dúvida por vir
Com as mesmas palavras.
Meu,
A única certeza que ainda finjo ter.
Na esperança de tornar real esse fingir.
Com as suas palavras.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Pois
De repente olho as unhas roídas...
Tento lembrar em ser otimista
Mas não esqueço minhas promessas...
Depois, é preciso viver...
Mas viver de que?
Nesse tempo não há pressa...
Remonto um castelo
Na busca de me fingir segura.
Meu rubor, no entanto, me confessa.
Pois:
Que cresçam as unhas.
Quebrem-se as promessas.
Vivam-se com calma.
Derrubem-se as muralhas.
Só não me acordem para o jantar.
Tento lembrar em ser otimista
Mas não esqueço minhas promessas...
Depois, é preciso viver...
Mas viver de que?
Nesse tempo não há pressa...
Remonto um castelo
Na busca de me fingir segura.
Meu rubor, no entanto, me confessa.
Pois:
Que cresçam as unhas.
Quebrem-se as promessas.
Vivam-se com calma.
Derrubem-se as muralhas.
Só não me acordem para o jantar.
Tola
Nada além sai de minha boca
Não sei quem roubou minhas palavras...
O que será que ocorre?
Minha voz continua rouca.
Num suplício que não vem
E nem traz uma lembrança
Fico à mercê da memória como tola.
Um momento apenas
E eu esqueço jamais
De todo passado que ficou para trás.
Não sei quem roubou minhas palavras...
O que será que ocorre?
Minha voz continua rouca.
Num suplício que não vem
E nem traz uma lembrança
Fico à mercê da memória como tola.
Um momento apenas
E eu esqueço jamais
De todo passado que ficou para trás.
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