- Não quero saber esses seus detalhes.
- Não era isso que você me dizia quando me conheceu...
- As coisas mudam, Léa.
- As coisas mudam sim Ricardo. E você, pelo visto...
- Pelo visto, o quê?
- Se tornou esse homem arrogante que você é!
- Você também não a 'moça fina' que me dizia ser...
- Nunca te disse nada disso! Você acreditou em uma mulher que queria ter do lado! Nunca me viu de verdade!
- E as crianças, Léa? Como vão ficar? Na sua casa e eu visito nos finais de semana?
- Que crianças, Ricardo! A gente não tem filhos!
- E o Bob e a Juju...?
- Pode levar a Juju...
- Hum... Vou sentir saudades do Bob...
- Já já ele morre... É bom pra desapegar...
- Você é uma bruxa, Léa!
- Não... Só estou é com muita raiva de você.
- Quando foi que acabou a paixão?
- Logo depois da sua viagem...
- Depois do sexo?
- Não... Acho que depois do sexo descobrimos o que estava na cara.
- Você foi a única mulher que eu amei, Léa.
- Você foi o único com quem tentei.
- E se você não fosse...
- Se eu não fosse, Ricardo... Ah! Se eu não fosse...!
- Te cuida, Léa. Você sabe que eu te am
- Não fala mais nada, Rico.
- Você não me chama de Rico desde Paris.
- Eu sei... E se a gente...?
- Será?
- Por que, não?
- Léa...
- Rico...
- Hum...
- Tá tarde... Não é melhor deixar pra outro dia?
- É... Você se importa?
- O sofá não é confortável...
- É né... E só por hoje, não tem problema...
- Tem nada!
- Tem nada.
...
Pela manhã, Bob lambia quatro pés na cama e Juju cantarolava verde.
terça-feira, 6 de abril de 2010
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