quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Pós night

Sei de cor.
As mensagens antigas,
As desculpas atuais,
A proposta de um futuro de papel.
Sei tão bem de cor,
Que embalo em qualquer música
Qualquer ritmo serve.
Sou capaz de ignorar métricas
E de esquecer acordes.
Não faz diferença.
Dessa jornada,
Nenhuma letra minha se faz presente.
Nem mesmo as de cor.
Nem as de cor,
Ou as em preto e branco.

Desligaram o som e apagaram a luz.

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