Como nasceu de uma bem sucedida sequência,
Se foi na má interpretação da inocência...
Que sem saber porque, despiu-se dos medos.
Agiu sempre e em tudo, sem temer o fim.
Pois, viveu o grande amor,
Seu apogeu e sua queda.
E da culpa, sobrou o choro e um sorriso singelo
De quem não tem mais a quem amar.
Acabou.
Seguindo
ResponderExcluirO caminho solitário do rio
A mesma água passa sempre no mesmo lugar
Variam as cores
Variam as margens
Variam os peixes e todas as plantas
Mas a água é a mesma e só muda o formato
Que segue o curso das montanhas e vales
Em nossos passos
Variam os cenários e seguimos em frente
Mudamos os risos
Mudamos de ares
Encontramos pessoas em festas e bares
E, diferente do rio
Podemos mudar o curso dos acontecimentos
E também dos sentimentos
Para desaguar em um mar de flores que possam
Mudar o aroma do nosso ambiente
De forma que possamos ver e perceber
Que o fim de uma linha
Quase sempre é o começo de uma nova etapa
E que o caminho jamais termina, apenas muda de estado
A água é a mesma e só muda o formato
LC,2009