segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Pós conceito
Amantes latinos com bocas latinas dizem galanteios latinamente mentirosos...
"em nenhum momento queria ser a razao da sua tristeza"
Fim
Outra vez um começo
Que não vira meio
Que eu não conheço.
Não sei fugir do receio...
Ou desapareço
Ou enfio por inteiro.
Nesse buraco em forma de laço
Não sobra nem mesmo um recheio...
Um dia será que ainda traço?
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Novo um
Há um ano, eu postava uma verdade que esperava ter mudado.
"Um
Uma sintonia.Um denominador.Uma semântica.Um amor.Um lado.
Um verso.Uma saudade.Uma frase.Uma espera.Uma traição.
Uma culpa.Uma memória.Uma perda.Um desejo.
Uma paixão.Um sempre.Um de muita coisa.
Um de tudo.Mas um só, nunca são dois."
Um ano depois, posto alguns uns diferentes, mas todos iguais:
Novo um
Uma briga. Um amante. Uma romântica. Um erro. Um fardo.
Um verso. Uma verdade. Uma mensagem. Uma espera. Uma ligação.
Uma culpa. Uma estória. Uma merda. Um refluxo.
Um coração. Um sempre. Um de muita coisa.
Um de tudo. Mas um só, por mais que se tente,
não é eloquente. Um só, infelizemente, nunca são dois.
"Um
Uma sintonia.Um denominador.Uma semântica.Um amor.Um lado.
Um verso.Uma saudade.Uma frase.Uma espera.Uma traição.
Uma culpa.Uma memória.Uma perda.Um desejo.
Uma paixão.Um sempre.Um de muita coisa.
Um de tudo.Mas um só, nunca são dois."
Um ano depois, posto alguns uns diferentes, mas todos iguais:
Novo um
Uma briga. Um amante. Uma romântica. Um erro. Um fardo.
Um verso. Uma verdade. Uma mensagem. Uma espera. Uma ligação.
Uma culpa. Uma estória. Uma merda. Um refluxo.
Um coração. Um sempre. Um de muita coisa.
Um de tudo. Mas um só, por mais que se tente,
não é eloquente. Um só, infelizemente, nunca são dois.
Culpada seja
Pequei pelo excesso...
E, hoje, ainda que eu saiba que talvez esse mesmo excesso foi o culpado pelo meu insucesso, acho que fiz pouco dentre tantas coisas que poderia ter feito.
E, hoje, ainda que eu saiba que talvez esse mesmo excesso foi o culpado pelo meu insucesso, acho que fiz pouco dentre tantas coisas que poderia ter feito.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Boa noite
Era impossível continuar dormindo.
Acordei no meio da tarde com os batimentos do meu peito.
Senti meu coração na garganta.
Tive medo de ter um troço e levantei. Constatei que você não dormia ao meu lado.
Tive alguns troços...
Na ansiedade de acreditar que era apenas pesadelo,
Esqueci de reconhecer que a vontade é maior que a verdade.
Voltei pro sonho torcendo pra te encontrar naquele quarto de hotel.
Sem que você me visse, fui ver nosso futuro passado.
E hoje lembro da solidão do dia seguinte.
Enquanto na minha ilha deserta habita a memória do dia anterior,
Na sua ilha habitada desertam uns corpos em meio a copos de álcool.
Que as doses não sejam mais suficientes pra me embriagar.
Que as minhas dores estejam sempre a me sustentar.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
terça-feira, 10 de novembro de 2009
Pra você
Por onde anda
As pernas que eu procuro
Com as minhas?
Pelas mãos
Faço meu escudo
Faço meu escudo
Enquanto não aninha.
No peito de quem voa
É ainda obscuro
Essa dor que alguém tinha.
Mas eu não sou assim
Tipo dedo duro
Que fala além do que devia.
Me mantenho fechada
E deixo todo o ar puro.
Pra quem merecia.
Na gaveta
Para o necessário,
Paro de dizer mais.
E guardo um amor futuro
Sem ódio ou rancor...
Guardo apenas o puro.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Dia de sol em novembro
Dia de sol em novembro!
Nada como uma manhã lindamente ensolarada pra começar o dia com ânimo.
Vim trabalhar ligeiramente atrasada, como sempre.
Mas eu estava com um bom humor impecável! Nada me faria estragar o dia.
Peguei o carro na garagem, liguei o ar no máximo, o som no meu cd do momento e fui.
A Lagoa estava linda! Estava gostando até de parar nos sinais porque assim podia apreciar a vista.
Dois Rebouças depois, cheguei no Rio Comprido. Um bairro não tão bonito, mas muuuito mais quente.
Subi a rua como de costume: cortando uns, desviando de buracos, parando só em alguns sinais...
No estacionamento de sempre eu já ia entrando.
- Hoje não tem vaga não.
Fiquei levemente abalada. Onde eu ia enfiar o carro?!
O pentelho do estacionamento continuou:
- Aconselho a parar ali, ó.
Ok. As minhas opções eram poucas. Fui.
Entrando no estacionamento, não havia vagas. Apenas uma abaixo do box de lavagem.
- Eu vou tirar o Fusca pra Sra parar ali.
- Não precisa. Eu paro ali assim mesmo.
- Não dá não... O carro da Sra é grande...
- Eu gosto de desafios... hehehe
Enquanto eu tirava onda de boa motorista e manobrava e manobrava, o moço apenas olhava.
Já ia entrando na vaga, olhando retrovisor direito, retrovisor esquerdo.
Tudo fluía para que eu pudesse vencer o desafio à física e parar numa vaga sem ângulo algum.
R, vira o volante, D, vira o volante, R, vira o volante, D, R, D, vira o volante.
De repente, eu nem vi nada!
- Pá!
Bati. Assim, de bobeira!
Na verdade eu não vi mesmo porque esqueci pra que serve o retrovisor do meio.
Esqueci. Não olhei sequer uma vez por ele. Não sabia que ele existia!
Pior do que a dor do barulho no ouvido, foi perder o meu desafio pro guardador de carros.
- A Sra insistiu que gosta de desafio...
Ok! Eu sei!!! Mas foi uma batidinha de leve... Nada demais... Já fiz piores estragos...
Só ferrei o parachoque (que já tava pra lá de Bagdá) e um tantinho de nada da mala...
Acho que ninguém nem vai perceber...
Quer dizer, se ninguém nunca mais precisar usar a mala do carro - que é, diga-se de passagem, inútil né!
Enfim, o dia tá tão bonito, o sol tá tão quente, que o pequeno incidente não foi nada pra arruinar meu dia.
E, tenho certeza, ainda dirijo muito.
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